Os 5 principais indicadores de desempenho logístico para armazéns

Os gestores de armazéns podem se beneficiar bastante do uso de indicadores de desempenho logístico. Medindo pontos específicos do negócio, a ferramenta permite a verificação do impacto das práticas empresariais e, por isso, tem grande importância para a tomada de decisão.

Trata-se, acima de tudo, de estabelecer um sistema de medição que dá ao profissional uma perspectiva mais adequada sobre erros e acertos. Não por acaso, cada vez mais as empresas contam com esse instrumento no ajuste de planos, processos, produtos e serviços.

Então, confira as cinco principais métricas da área e aprenda como utilizá-las no seu negócio. Assim, você contará com os indicadores certos para auxiliar a gestão do seu armazém!

1. Nível médio de estoque

O controle de estoque é uma característica central do armazém, porque está diretamente vinculado a eficiência do negócio. Um valor muito alto revela gastos excessivos com a aquisição de mercadorias, enquanto uma quantidade baixa pode deixar a empresa sem itens para satisfazer a demanda.

Por isso, saber por quantos dias a organização consegue operar com o inventário atual é uma informação bastante útil. O indicador de nível médio de estoque traz dados relevantes para uma regulagem mais apropriada das entradas e saídas.

Para calculá-lo, divida a quantidade em estoque pela demanda média diária. O resultado deve ser comparado com a possibilidade de reposição de produtos pelos fornecedores.

2. Índice de avarias e extravios

Esse segundo indicador norteia o gestor de armazém sobre a qualidade dos serviços, bem como a respeito dos efeitos das ações para reduzir prejuízos com avarias e perdas de mercadorias.

As perdas e danos dos produtos de responsabilidade da corporação podem ser analisadas pela soma dos gastos com avarias e extrativos. Outra maneira válida é usar o número de entregas prejudicadas dividido pela quantidade total de entregas, e multiplicando por 100, em seguida.

Nesse sentido, o primeiro cálculo corresponde aos danos em termos absolutos, enquanto o segundo fornece um percentual proporcional à quantidade de serviço da companhia. O ideal é que os dois números sejam acompanhados mensalmente, sempre em busca de redução.

3. Lead time do pedido

O lead time do pedido representa a espera total do cliente pela entrega de valor efetuada pela empresa. Isto é, o tempo gasto entre a primeira ação (solicitação) e o encerramento da última (entrega).

Desta forma, quanto menor o período, maior será a percepção de valor do contratante. Logo, após dividir o tempo gasto pelo total de entregas, dedique-se a otimizar esse fator.

4. On-Time and In-Full (OTIF)

O OTIF é um dos indicadores de desempenho logístico mais utilizados, visto que mede integralmente o serviço. A métrica se baseia na quantidade de entregas realizadas no prazo estipulado, conforme as condições do negócio (local, quantidade, estado de conservação etc.).

Esse valor corresponde à divisão das entregas On-Time (no prazo) and In-Full (em completo) pelo total realizado em um período. O resultado é multiplicado por 100 para obtenção de um percentual.

5. Acuracidade de inventário

Quando o armazém realiza a contagem do inventário, é importante confrontar o valor obtido com os registros da empresa. Isso demonstrará o quão precisas são as práticas de controle nesse quesito.

Para calcular a acuracidade de inventário, divida o total obtido pelo número que consta no sistema de medição e, logo após, multiplique por 100. Se o resultado for abaixo de 100%, a quantidade registrada é inferior aos itens em estoque. Caso o número esteja acima dessa quantidade, ela será evidentemente superior.

Qualquer indicador deve estar vinculado ao planejamento da empresa, ou seja, a seus objetivos, metas e estratégias. Por exemplo, caso a organização tenha a estratégia de melhorar o serviço, precisa focar no lead time do pedido e no OTIF, enquanto a redução de custos pode se pautar pelo índice de avarias e extravios, acuracidade de inventário e afins.

Sendo assim, os indicadores de desempenho logístico terão uma utilidade prática para gestão. Ela ganhará mais informações para decidir e poderá mensurar os resultados das escolhas em pontos específicos.

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